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"Sentimos na pele a mudança", diz Samuel Rosa

DE SÃO PAULO

Para Samuel Rosa, o segredo do Skank, uma das poucas bandas do pop-rock nacional a se manter nas paradas de sucesso, foi flertar com outros gêneros ao longo de seus 20 anos.

"Não vou dizer que o Skank se prestou a fazer todo tipo de música, mas as músicas não se parecem umas com as outras", diz.

Samuel lamenta a falta de interesse dos jovens pelo estilo. "Eu tenho filhos adolescentes e sei que o

rock não é mais a música predileta deles. Perdemos esse posto, infelizmente."

"Sentimos essa mudança na pele, só que o Skank já estava estabelecido. Não que seja fácil. Mas é como se uma porta fechasse e a gente já estivesse dentro."

O músico afirma que não vê nas bandas mais novas do gênero as intenções que o Skank tinha quando era estreante.

"Muita banda nova não se importa muito em tocar no rádio ou vender discos. Parecem acomodados em fazer esse circuito de festivais independentes. Quando o Skank começou, não era assim. A gente queria tocar no Faustão."

O vocalista do Skank conta que, entre as estratégias atuais da banda para se manter em foco, está a atividade em redes sociais, além do site oficial (skank.uol.com.br).

"Não é porque tenho Twitter que as pessoas vão gostar das nossas músicas, mas é uma forma de o Skank dialogar com as novas gerações", finaliza. (CN)

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