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Vende-se mp3, 2010, seminovo, único dono

Site que chega ao Brasil em 2012 permite revender arquivos digitais; gravadoras querem barrar serviço

IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO

Ninguém estranha ver um sebo cheio de livros e discos antigos que se despediram de seus donos e aguardam novos ouvintes e leitores.

Mas e os arquivos digitais relegados ao fundo da gaveta dos computadores?

No Redigi (redigi.com), site que entrou no ar em outubro nos Estados Unidos, os usuários podem revender os bens digitais -por ora, músicas e em breve também livros- dos quais enjoaram.

O site promete expandir seus domínios e vir para o Brasil em 2012, adianta à Folha o criador do serviço, John Ossenmacher, 50.

"Quando compro um livro, leio e não quero mais, tenho o direito de revendê-lo", diz.

"Mas, na esfera digital, para onde o mundo está se movendo e que gera bilhões de dólares, nunca houve uma ferramenta para pessoas movimentarem esses bens."

Ossenmacher conta que a ideia para o Redigi surgiu há dois anos e, desde então, ele tem trabalhado no desenvolvimento de um software que garanta a transferência de arquivos sem quebrar as leis de direitos autorais.

Ainda em expansão, o Redigi já atraiu "centenas de milhares de pessoas" e vendeu "dezenas de milhares de músicas", segundo seu criador, que não revela as quantias.

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