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Crítica

Maria Antonieta de Coppola remete ao séc. 21, não a 1789

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não convém esperar dos relatos uma narrativa histórica verdadeira. Maria Antonieta, a rainha da França, a pobre vítima da Revolução, é um relato (o dos monarquistas, em particular), assim como a rainha alienada, indiferente ao povo, é outro (o dos republicanos, de preferência).

Como não há uma "Maria Antonieta" (Universal, 16h, 14 anos) definitiva e incontestável, por que não aceitar esta que propõe Sofia Coppola?

Com ela, estamos diante de uma rainha adolescente, de uma garota obrigada a trocar seu país e seus costumes por conta do casamento.

A mulher jovem e sua sujeição ao destino do homem é o que Coppola busca dar a ver, com imagens vivas, que procuram remeter ao século 21, não à verdade de 1789.

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