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Foco Blog reúne melhor da street art no ano das ocupações SILAS MARTÍDE SÃO PAULO O ano que passou vai entrar para a história como momento de ocupação das ruas, da praça Tahrir, no Cairo, aos indignados reunidos nas ruas em Madri e jovens na Wall Street, em Nova York. A arte acompanhou essa movimentação voltada para o espaço público. São Paulo, metrópole conhecida pela potência de seus grafiteiros, recebeu reforço estrangeiro, com intervenções de azulejos do francês Invader e bicicletas espalhadas nas ruas pelo dinamarquês Olafur Eliasson. Na rua Augusta, projeções embalaram os prédios e uma esquina chegou a ser coberta de LEDs ultracoloridos. No Rio, o coletivo Muda usou azulejos para cobrir com desenhos túneis e passagens. Reunindo o que rolou no resto do mundo, o blog Street Art Utopia (www.streetart utopia.com) fez uma lista das 106 melhores intervenções de 2011, incluindo obras de estrelas, como o britânico Banksy, e anônimos criativos. Estão lá árvores e bicicletas envelopadas em lã, enormes desenhos que dão a ilusão de crateras abertas em ruas movimentadas, monstros gigantes em empenas cegas de edifícios e afins. Nas intervenções elencadas pelo site, artistas parecem se dividir entre projetos formais, que tentam dar mais cor a cenários urbanos cinzentos -como lápis entalhados em árvores ou no lugar de cercas-, e ácidas críticas de cunho político e social. Uma delas traz o logotipo do Facebook estampado num enorme maço de cigarros, outra mostra um esqueleto desenhado sobre um bueiro, e uma faixa promete anunciar o segredo da felicidade, mas está rasgada pela metade. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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