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Crítica reality show

Proposta de sustentabilidade de "Amazônia" é louvável, mas a sua realização é discutível

GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO

O reality "Amazônia" é uma mistura de "No Limite" com "Casa dos Artistas".

Largadas no meio da floresta, doze quase celebridades competem por R$ 1 milhão. Metade do prêmio precisa ser doada a uma ONG.

Apresentado por Victor Fasano, o programa tem como proposta unir ação à divulgação da importância do bioma e sua preservação. Mistura que acaba servindo como justificativa para que, volta e meia, algum participante abrace uma árvore.

Embora a proposta de sustentabilidade seja louvável, o resultado é discutível. O show mostrou que todo o guaraná consumido no programa (da marca do patrocinador, é claro) vem de garrafas retornáveis de vidro, "facilmente recicláveis".

Mas as garrafas plásticas não foram abolidas. Estão bem representadas na água dada aos competidores.

A moda de celebridades engajadas tardou a chegar aqui. Nos EUA, do ex-vice-presidente Al Gore ao ator Leonardo DiCaprio, vários se dedicaram a seus próprios projetos sobre o tema.

NA TV
AMAZÔNIA
Reality show com viés ecológico da Record
QUANDO na madrugada de dom. para seg., à 0h15
CLASSIFICAÇÃO 10 anos
AVALIAÇÃO regular

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