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Crítica Filme adolescente capricha nos efeitos, mas peca no roteiro ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA Vendido como continuação de "Viagem ao Centro da Terra - O Filme", de 2008, "Viagem 2: A Ilha Misteriosa" não faz qualquer referência a seu antecessor. Os filmes têm só dois pontos em comum: a referência a obras de Julio Verne (1828-1905) e o ator Josh Hutcherson -sobrinho do explorador do centro da Terra no filme de 2008, e neto de Alexander Anderson (Michael Caine), outro desbravador amalucado, na nova produção. O roteiro faz uma salada com alusões literárias, combinando clássicos juvenis como "Vinte Mil Léguas Submarinas" (1870) e "A Ilha Misteriosa" (1874), de Verne; "As Viagens de Gulliver" (1735), de Jonathan Swift; "Robinson Crusoe" (1719), de Daniel Defoe, e "A Ilha do Tesouro" (1883), de Stevenson. Sean (Hutcherson) é um jovem rebelde meio nerd que recebe uma mensagem codificada que acredita ser do avô. O SOS veio de um ponto perdido no Pacífico Sul. Seu padrasto (Dwayne Johnson) não consegue impedi-lo de partir para o misterioso lugar e se junta à aventura. Ajudados por um piloto de helicóptero trapalhão (Luis Guzmán), a dupla acaba encontrando a ilha misteriosa e Alexander, o único habitante. Mas acabam sendo obrigados a partir logo, pois o lugar não é bem um paraíso. Para plateias adolescentes, o filme capricha nos efeitos e peca no roteiro, com enrascadas previsíveis e gags fora de contexto (como as demonstrações dos músculos de Hank), sem falar na "edificante" mudança na relação entre Sean e o padrasto, da hostilidade à camaradagem. A ILHA MISTERIOSA DIREÇÃO Brad Peyton PRODUÇÃO EUA, 2011 COM Josh Hutcherson, Dwayne Johnson e Michael Caine ONDE nos cines Anália Franco, Villa-Lobos Cinemark e circuito CLASSIFICAÇÃO 14 anos AVALIAÇÃO regular Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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