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Crítica "O Peixe que Fuma" nos leva para mundo pouco conhecido CÁSSIO STARLING CARLOSCRÍTICO DA FOLHA Sob a avalanche hollywoodiana, quase nunca sobra espaço para outros tipos de cinema ou para escutar línguas que não o onipresente inglês. Só por isso já valeria a pena "O Peixe que Fuma" (TV Brasil, 23h, classificação não informada), produção venezuelana de 1977. Nesse melodrama social, o dramaturgo e cineasta Román Chalbaud registra os efeitos negativos da entrada abundante da riqueza do petróleo na Venezuela. No microcosmo de um bordel, as relações de poder mimetizam o jogo de dominações e exclusões que o dinheiro torna mais feroz. O registro direto de uma realidade que pouco envelheceu ganha autenticidade com a escolha de canções que nos transportam para um mundo pouco conhecido, mas igual ao da esquina. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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