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A tela treme

Festival de Berlim começa hoje com longas que abordam temas políticos como a Revolução Francesa e os conflitos no Oriente Médio

FABIO CYPRIANO
ENVIADO ESPECIAL A BERLIM

Da Revolução Francesa à Primavera Árabe: a 62ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, a Berlinale, que tem início hoje e vai até o dia 19 na capital alemã, vai abordar mais de 200 anos de história de conflitos sociais na era moderna.

"Filmes sempre se referem à realidade, razão pela qual nós também temos longas sobre questões políticas ou sociais em nosso programa. Existem tantas mudanças radicais em nossa sociedade que, naturalmente, são refletidas pelo cinema e pela arte", afirmou à Folha Dieter Kosslick, o diretor do festival.

"Les Adieux à la Reine" (adeus à rainha), do francês Benoït Jacquot, abre a principal seção do festival, com 18 filmes concorrendo ao Urso de Ouro (além de outros cinco fora de competição).

A produção enfoca a Revolução Francesa, de 1789, sob a ótica de uma empregada da rainha Maria Antonieta, que foi guilhotinada em 1793.

Um marco inédito é festejado por Kosslick nesta edição: os 18 filmes da competição terão sua estreia mundial no festival, sendo 106 novidades em todo o evento- que exibe, ao todo, 355 produções.

"Isso torna o festival mais arriscado, mas creio que também é nosso objetivo descobrir talentos, oferecendo uma plataforma internacional para novos cineastas", diz ele.

Estrelas de Hollywood estarão presentes no tapete vermelho da praça Marlene Dietrich, onde fica a principal sala de cinema do evento.

As atrizes Angelina Jolie, com sua estreia na direção ("In the Land of Blood and Honey"), e Meryl Streep, homenageada com um Urso de Ouro por sua carreira, devem levar um pouco de glamour hollywoodiano à Berlinale.

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