Índice geral Ilustrada
Ilustrada
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Teatro

Sucesso de público, Teatro Folha completa dez anos e inicia reforma

Após modernização, casa reabre em abril com montagem de peça aclamada no Reino Unido

Espaço contabiliza cerca de 2 milhões de espectadores até hoje e revelou grupos como Os Barbixas e As Olívias

GABRIELA MELLÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em dez anos de história recém-completados, o Teatro Folha foi palco para 288 espetáculos e revelou alguns dos coletivos de humor e de improviso que se tornaram fenômeno em São Paulo, como Os Melhores do Mundo, Os Barbixas e As Olívias.

O espaço, inaugurado em setembro de 2001, consolidou em São Paulo uma tendência iniciada no Rio de Janeiro: casas de espetáculo dentro de shoppings centers.

O Teatro Folha está instalado no Shopping Pátio Higienópolis, na região central da cidade e, apesar de ter uma única sala de espetáculos, concentra programação tão intensa e variada que lhe rendeu o divertido apelido de "teatroplex".

Ao aliar uma programação diversificada, apta a dialogar com o grande público, a um espaço de fácil acesso, cercado por serviços como estacionamento e praça de alimentação, o Teatro Folha contabilizou, em uma década, cerca de 2 milhões de espectadores -o que equivale a uma plateia diária de 547 pessoas.

"No teatro, o espectador precisa se sentir em casa", diz o ator e encenador Isser Korik, diretor artístico da casa.

Korik comemora o aniversário do teatro anunciando a renovação do contrato de parceria com o Grupo Folha e uma breve reforma da casa.

Entre 22 de fevereiro e 6 de abril o espaço estará fechado para a modernização de suas instalações. Serão renovados o visual externo do teatro, as poltronas e os camarins.

REINAUGURAÇÃO

"Equus", clássico do inglês Peter Shaffer escrito em 1973, reabre o espaço em abril.

A peça, vencedora do Prêmio Tony, deu o que falar no ano passado, numa montagem londrina em que o astro de "Harry Potter" Daniel Radcliffe aparecia nu.

O texto também fez história no teatro brasileiro. Foi montada no final dos anos 1970, com Paulo Autran no papel principal. Era dele o papel do psiquiatra que investiga os motivos que levaram Alan Strang, filho único de um pai comunista e de uma mãe religiosa, a cegar seis cavalos. Na nova montagem da peça o personagem é interpretado por Elias Andreato.

"O que nos motivou a montar a peça foi sua dramaturgia, que proporciona um exercício raro de atuação ao intérprete e prende a atenção do espectador", diz Leo Steinbruch, diretor comercial do teatro e um dos atores da nova montagem.

Com direção de Alexandre Reinecke, a peça integra a programação do Festival de Curitiba deste ano.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.