Filmes do super-herói são recordistas de bilheteria

Superforça, grudar nas paredes e pressentir o perigo.

A essas prerrogativas do Homem-Aranha, os compiladores da história das HQs deveriam incluir outra: a capacidade de gerar dinheiro.

Os filmes "Homem-Aranha" (2002) e "Homem-Aranha 3" (2007) tiveram as maiores bilheterias nos EUA, nos anos em que estiveram em cartaz. "Homem-Aranha 2" (2004) ficou em segundo lugar, atrás de "Shrek 2".

Por isso, não causa surpresa o lançamento de um quarto filme, "O Espetacular Homem-Aranha", em 3 de julho.

Também espanta pouco a decisão de apertar o botão de "reset" e começar a franquia do zero, trocando inclusive de atores -Tobey Maguire dá lugar a Andrew Garfield.

Esse tem sido o caminho dos filmes baseados em gibis, vide a nova safra de Batman, Superman e X-Men, reinventados para atrair novos fãs.

Reinventar essa roda, porém, envolverá adaptações, no caso do amigão da vizinhança. Em "O Espetacular Homem-Aranha", os roteiristas modificaram algumas das premissas clássicas do herói.

Por exemplo, no novo filme, Gwen Stacy sabe que Peter Parker é o Aranha. Nos gibis, esse segredo é revelado a poucos e bons, como Mary Jane Watson e a Gata Negra.

A escolha do vilão é, também, curiosa: será o escamoso Lagarto -que, não por acaso, voltará às HQs em uma batalha "épica", segundo divulgou recentemente o roteirista Dan Slott.