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Soulfly volta com filho de Max Cavalera

Apresentações abrem a turnê de "Enslaved", oitavo disco do grupo, que comemora 15 anos de carreira em 2012

Além das gravações e da turnê, ex-Sepultura se dedica a autobiografia, feita a quatro mãos com o escritor Jon McIver

Divulgação
Max (braços cruzados, ao centro): após 12 anos, retorna para shows no país com a banda
Max (braços cruzados, ao centro): após 12 anos, retorna para shows no país com a banda

RODRIGO LEVINO
EDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA”

Doze anos depois de tocar no Brasil, a banda americana Soulfly, liderada por Max Cavalera, voltará ao país para três shows. Serão os primeiros da turnê do disco "Enslaved", o oitavo em 15 anos.

"Nem sei por que demoramos tanto a voltar ao país, mas agora estou levando até um presente para os fãs", disse Cavalera, de Phoenix, no Arizona, onde vive com a mulher e os filhos.

A surpresa atende pelo nome de Zyon, 18, seu primogênito, que tocará bateria nos oito shows da banda, na turnê que inclui ainda Chile, Argentina e México.

"Temos ensaiado até seis horas por dia. Ele tem se esmerado e está ciente da responsabilidade", contou ele, que costuma levar a família durante as temporadas.

"Quando criança, Zyon acompanhou uma turnê do Black Sabbath em um banquinho, atrás do baterista, prestando atenção em tudo", completou, orgulhoso.

O repertório da apresentação, que deve durar duas horas, faz um apanhado da carreira do grupo e revisita clássicos do Sepultura, antiga banda de Max e seu irmão, Iggor, como "Refuse/Resist".

Mas são as músicas de "Enslaved" que têm tomado mais tempo nos ensaios. "Precisamos apresentá-las perfeitas", prometeu o vocalista e guitarrista, que virá acompanhado pelo baixista Tony Campos e o guitarrista Marc Rizzo.

O disco mantém a receita do grupo, que mistura thrash metal com groove, e acrescenta elementos de death metal que tornam as músicas mais pesadas e soturnas.

Gravado em 2011, "Enslaved" é praticamente um disco temático. A maior parte das letras trata de opressão; da família, do trabalho, do dinheiro e de agentes políticos contra o indivíduo.

DO BRASIL

Além das gravações -e agora a turnê-, Max Cavalera tem se ocupado de uma autobiografia, produzida a quatro mãos com o escritor Jon McIver.

"A Boy from Brasil" ("Um Garoto do Brasil") narra a trajetória dele desde o começo da carreira, em Belo Horizonte, quando fundou o Sepultura, no fim dos anos 1980.

Com prefácio de Dave Ghrol (Foo Fighters) e depoimento de Sharon Osbourne, mulher de Ozzy Osbourne, sobre a saída de Cavalera do Sepultura, em 1996, o livro deve ser lançado até o Natal.

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