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Poema gera briga no meio literário de São Paulo

Editor de revista diz ter sido atacado em versos

MATHEUS MAGENTA
DE SÃO PAULO

Um poema escrito por Frederico Barbosa, vencedor do prêmio Jabuti de 1993 e diretor da Casa das Rosas, em São Paulo, conturbou o meio literário ao ser visto como um ataque pessoal ao poeta e juiz Régis Bonvicino, editor da revista eletrônica "Sibila".

No poema, Barbosa faz referências a um juiz sem juízo, desinformado e sem caráter, e a membros de sua família.

O crítico literário Luis Dolhnikoff diz que o poema é uma reação a um texto de sua autoria publicado na "Sibila", no último dia 3, em que ataca a gestão de Barbosa à frente da Casa das Rosas, cuja programação teria problemas como excesso de saraus.

Segundo Dolhnikoff, a obra é uma lista de fatos biográficos da vida do juiz em "um ato vil e violento".

Diante da repercussão do poema, publicado no portal "Cronópios", no último dia 15, Barbosa mudou uma estrofe "em respeito a qualquer pessoa que possa ter se sentido ofendida", pediu desculpas e negou ter se referido a pessoas específicas.

O magistrado, que não quis falar à Folha, pediu "providências cabíveis e legais" ao secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo. A Casa das Rosas é um aparelho cultural do Estado. Em nota, Matarazzo diz que enviou o caso à Poiesis, entidade que gere o centro e da qual Barbosa é funcionário.

Procurada, a Poiesis rejeitou medidas contra Barbosa porque ele agiu como poeta, e não como diretor do centro. Na internet, circula uma petição para mantê-lo no cargo.

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