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Crítica

Teoria de filhos de Jesus explica sucesso de "O Código Da Vinci"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O que "O Código Da Vinci" (Universal, 20h, 14 anos) tem de fascinante é o fato de milhares (milhões?) de pessoas terem levado a sério sua premissa, isto é: até hoje um segredo foi guardado a sete chaves, o da descendência biológica de Jesus.

Sim, Jesus, o próprio, o filho de Deus. O próprio Vaticano está envolvido nessa ocultação que, segundo livro e filme, mudaria os rumos da humanidade.

Os que zelam pelo segredo cometem até alguns assassinatos. Um deles desencadeia toda a ação de Tom Hanks, um especialista em decifrar símbolos no filme dirigido por Ron Howard.

Assim como veio e produziu, na forma de livros, alguns filhotes (mais que os supostos filhos de Jesus), a febre Da Vinci passou.

Vista retrospectivamente, parece até um sonho (e se Jesus teve um filho, no que isso mudaria o mundo?).

Nada ficou, fora, talvez, a constatação de que teorias da conspiração são tão necessárias quanto os deuses.

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