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Drama contempla casal condenado a união eterna

Antonio Abujamra dirige "Paraíso", com dramaturgia assinada por Dib Carneiro Neto

GABRIELA MELLÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um reencontro no tempo da delicadeza. A peça "Paraíso" lança seu casal de protagonistas num cenário indefinido, onde Ele e Ela estão sós. A ambiguidade espaço-temporal atravessa o espetáculo de Dib Carneiro Neto, dirigido por Antonio Abujamra.

O autor se pergunta sobre a ideia de paraíso desde criança. Com a maturidade, o questionamento se intensificou. O que guarda o pós-morte? O amor salva? Ou o inferno são os outros?

Neto repassa as perguntas ao público: "Gosto da dramaturgia dúbia, de deixar o espectador compor a história".

No enredo, o par é condenado a viver junto eternamente. "Isso se torna infernal. Até o desejo tem limite", afirma o ator Miguel Hernandez, dupla de Nathália Corrêa.

Abujamra diz que a peça universaliza os conflitos conjugais: "A exemplo do que ocorre fora de cena, eles permanecem não resolvidos".

PARAÍSO
QUANDO estreia amanhã; qui. a sáb., às 21h30, e dom., às 18h30; até 8/4
ONDE Sesc Belenzinho (r. Padre Adelino, 1.000, tel. 0/xx/11/2076-9700)
QUANTO de R$ 6 a R$ 24
CLASSIFICAÇÃO 18 anos

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