Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Drama contempla casal condenado a união eterna Antonio Abujamra dirige "Paraíso", com dramaturgia assinada por Dib Carneiro Neto GABRIELA MELLÃOCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA Um reencontro no tempo da delicadeza. A peça "Paraíso" lança seu casal de protagonistas num cenário indefinido, onde Ele e Ela estão sós. A ambiguidade espaço-temporal atravessa o espetáculo de Dib Carneiro Neto, dirigido por Antonio Abujamra. O autor se pergunta sobre a ideia de paraíso desde criança. Com a maturidade, o questionamento se intensificou. O que guarda o pós-morte? O amor salva? Ou o inferno são os outros? Neto repassa as perguntas ao público: "Gosto da dramaturgia dúbia, de deixar o espectador compor a história". No enredo, o par é condenado a viver junto eternamente. "Isso se torna infernal. Até o desejo tem limite", afirma o ator Miguel Hernandez, dupla de Nathália Corrêa. Abujamra diz que a peça universaliza os conflitos conjugais: "A exemplo do que ocorre fora de cena, eles permanecem não resolvidos".
PARAÍSO |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |