Estreia do 'TV Folha' eleva a audiência da TV Cultura

A estreia do programa "TV Folha", anteontem (11), na TV Cultura, elevou a audiência da emissora paulista.

O programa teve média de um ponto no Ibope. Na semana anterior, exibindo o documentário "Don't Look Back" (não olhe para trás), sobre o músico no Bob Dylan, a emissora registrou 0,7 no Ibope.

Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo. Com a marca, o jornalístico da Folha ficou na sexta colocação da TV aberta.

O "TV Folha" foi ao ar às 20h, com transmissão simultânea pela Folha.com e pelo UOL. Em sua faixa horária, se tornou o tema mais comentado do Twitter no Brasil. A palavra-chave #TVFolha liderou os "trending topics", ranking dos termos mais mencionados, por cerca de 40 minutos.

As páginas da TV Folha, na Folha.com, tiveram mais de 260 mil acessos entre o fim do programa, no domingo à noite, e o meio-dia de ontem.

A transmissão on-line foi acompanhada por cerca de 2.300 internautas -mais de cem utilizaram aparelhos móveis, como tablets e celulares.

"Acabei de conhecer o melhor programa de notícias da TV aberta", escreveu o designer Romulo Castilho no Twitter. Parte dos usuários cobrou maior tempo de exibição.

"Adorei o 'TV Folha'. Muito bom. Pena que é meia hora. Vamos lá, TV Cultura, dobra esse tempo", postou, após a estreia, o usuário do Twitter João Paulo DellSanto.

Outro assunto que gerou dezenas de comentários no microblog foi a aparição do músico Chico Buarque.

"[O jornalista] Ivan Finotti do 'TV Folha' diz que as dez músicas novas do show do Chico Buarque ninguém quer escutar. Em que mundo ele vive?", postou o professor de direito Tarso Cabral Violin.

"Estou gostando bastante do #TVFolha. Mas, o Chico... Por que é tão antipático com o repórter? Sai andando, fecha a cara. Puxa vida", escreveu a jornalista Mônica Waldvogel, da Globo News, enquanto acompanhava a exibição dos bastidores do show do compositor em São Paulo.

Para Fernando Canzian, editor do "TV Folha", "o fato de reclamarem da duração do programa reforça a tese de que faltam opções interessantes na programação de domingo à noite na TV aberta".

"Tomamos isso como um sinal de aprovação", diz.