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Sem cachê ou passagem, artistas brasileiros vão atrás de exposição

DO COLUNISTA DA FOLHA

De Gilberto Gil falando de música digital a bombásticos shows da banda Bonde do Rolê, há tempos artistas brasileiros buscam o SXSW atrás de exposição nessa vitrine de novas tendências.

Mas tocar em Austin, por uma semana a Meca da música indie, só é útil com planejamento, diz quem já foi.

O SXSW é um investimento: não paga cachê nem passagem ao Texas. E, depois, se a divulgação (própria) do show não for boa, corre-se o risco de não tocar para ninguém "que interessa". Ou para ninguém mesmo.

"Como qualquer festival enorme com bandas de tantos países, nunca se sabe o que esperar. Acabaram me escalando com artistas peruanos e da Colômbia. Meu som não tem nada de 'latino'", disse a cantora e baterista Nana Rizzini, que tocou no SXSW em 2011. "Só valeu porque aproveitei e fiz mais três shows em Nova York."

Lúcio Morais, do duo eletrônico Database, já foi duas vezes ao evento. "Tem que ir lá ver como é, como funciona um festival assim. Além do nosso show oficial, fui atrás de umas festas para tocar, mandei e-mail para muita gente. Conseguimos mais dois lugares. Tocamos numa festa do Moby, com o Skrillex. Fizemos bons contatos lá."

"Além de ver bandas de que eu gosto, será como se estivesse começando. Ninguém fará comparação com meus outros trabalhos", disse a cantora Pitty, que no SXSW se apresentará com o Agridoce, seu projeto folk rock com o guitarrista Martin. (LR)

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