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Crítica Ação Pirotecnia visual não consegue sabotar boas atuações em longa previsível RICARDO CALILCRÍTICO DA FOLHA Um dos melhores atores americanos de sua geração, Denzel Washington se especializou nos últimos anos em filmes de ação e suspense que seguem uma fórmula tão parecida e tão previsível que se torna difícil diferenciá-los. Em geral, ele forma dupla com o diretor inglês Tony Scott em obras esquecíveis como "Incontrolável" e "O Sequestro do Metrô 123". No caso de "Protegendo o Inimigo", Washington preferiu um genérico sueco, Daniel Espinosa, que dirige o filme com a câmera tremida, a edição frenética e as cores saturadas que se tornaram marcas registradas de Scott (a essa altura, é possível que o inglês já cobre royalties). Desta vez, Washington interpreta o ex-agente da CIA Tobin Frost, que decide vender segredos da agência de inteligência. Perseguido por mercenários, ele se refugia na embaixada americana na África do Sul e é levado para um abrigo da CIA no país. Quando o local é atacado, Tobin é salvo pelo agente novato Matt (Ryan Reynolds), e os dois formam uma improvável aliança para escapar dos mercenários e de possíveis traidores da CIA. As pirotecnias visuais de Espinosa deveriam encobrir a falta de imaginação do roteiro, mas terminam por enfatizá-la. Ao menos, elas não conseguem sabotar completamente o bom trabalho de atuação de Washington e Reynolds nos papeis principais. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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