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Crítica Comédia "Guerra É Guerra" reserva apenas uma questão à moça: com qual homem ficar CRÍTICO DA FOLHAÀ primeira vista, "Guerra É Guerra" traz um remix de gêneros. Começa como aventura de ação no mundo da espionagem e vira comédia romântica sobre uma linda mulher que vacila entre os encantos de dois bonitões. Visto por outro ângulo, o longa tem a cara de o filme mais gay feito em Hollywood desde "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005). Reese Witherspoon não precisar fazer nada para ficar graciosa e engraçada, enquanto Chris Pine e Tom Hardy disputam quem tem "aquilo" maior para conquistá-la. Eles vestem modelos justinhos que valorizam bíceps e glúteos e moram em apartamentos que parecem decorados pelo reality "Queer Eye for the Straight Guy". Enquanto os rapazes combatem o mal e exibem seu poder de sedução, o papel da mocinha reduz-se a decidir a única questão que "Guerra É Guerra" reserva à protagonista: com qual homem ficar? O especialista McG faz o que pode. O habilidoso diretor de ação, responsável pelas aventuras cinematográficas de "As Panteras" e da última e mais frouxa encarnação de "O Exterminador do Futuro", agita para deixar tudo com cara de videoclipe. Ao fim de um tanto de peripécias animadas com charme pelo trio central, a comédia romântica termina, como se espera, com um casamento e um "recasamento". Só enfim os dois homenzarrões podem se atracar com vontade. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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