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Peça encena farsa punk que marcou os anos 2000 Dirigida por Paulo José e Susana Ribeiro, montagem estreia hoje no Rio Natália Lage interpreta Savannah Knoop, que deu vida à personagem JT LeRoy e virou amiga de Madonna e Bono Vox NÁDIA GUERLENDAJOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA Aos 18 anos, Jeremiah Terminator ("JT") LeRoy, por sugestão de seu psiquiatra, transformou em texto a infância e a adolescência marcadas por abusos, prostituição e o vício em drogas. Aos 20, no início dos anos 2000, o americano alcançava o status de celebridade. Seus três livros foram traduzidos em mais de 20 idiomas, um deles estava para virar filme, e a figura andrógina de peruca loira, chapéu e óculos escuros circulava entre famosos como Madonna, o cantor Bono Vox, do U2, e o cineasta Gus van Sant. Em 2006, a descoberta: o garoto-problema era uma criação de Laura Albert, uma ex-cantora punk quarentona, e a pessoa sob a peruca era, na verdade, Savanah Knoop, sua cunhada. Dirigida por Paulo José e Susana Ribeiro, a peça "JT - Um Conto de Fadas Punk", que estreia temporada hoje no Rio, conta a história da farsa -que, nas palavras de Luciana Pessanha, autora do texto, "mostrou à indústria cultural que o rei está nu". No espetáculo, o público observa como Laura se adaptou às exigências que surgiam conforme o sucesso de JT aumentava. "Primeiro ele tinha que falar ao telefone, depois aparecer em público, depois tinha que dar entrevistas. O personagem foi tomando vida, e ela precisava se virar", afirma Susana Ribeiro. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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