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Grupo mineiro dança seus 40 anos em SP Dirigida por Sônia Mota, montagem nasce de propostas de bailarinos e mescla estilos KATIA CALSAVARACOLABORAÇÃO PARA A FOLHA Pela primeira vez em São Paulo, após estrear em Belo Horizonte, o espetáculo da companhia Palácio das Artes "Tudo que se Torna Um" é apresentado hoje e amanhã no Sesc Vila Mariana. Sob direção geral da bailarina Sônia Mota, 63 (à frente do grupo desde 2010), estão 23 intérpretes, com idades entre 20 e 57 anos. "Adoro toda essa diferença física, de idade e estilo do elenco", diz ela. A diretora ressalta o potencial criativo do grupo e recusa o título de coreógrafa da montagem. "Sugeri a temática da celebração, que vem acompanhada do luto, do despir-se do passado, e ajudei a dirigir o material que eles traziam. Espero que consigamos seguir nesse caminho", afirma. Mota se refere ao fato de muitas companhias do país trabalharem com coreógrafos convidados e pouco explorarem o potencial criativo de seus intérpretes. Para celebrar as quatro décadas do grupo, a diretora fez questão de chamar um time de artistas de ponta para criar figurinos (Fábio Namatame), cenário (Felippe Crescenti), trilha sonora (Daniel Maia) e iluminação (Pedro Pederneiras, um dos fundadores do Grupo Corpo). "Tudo que se Torna Um" começa com uma grande festa ao som de Beatles. O figurino de Namatame ajuda a criar um clima pomposo, que vai se desconstruindo no decorrer do espetáculo. A luz precisa e o cenário formado por telas transparentes funcionam quase como uma "arquitetura cênica" montada ao vivo. Mota afirma ter buscado criar uma montagem sintética, mas com mistura de estilos -contemporâneo, clássico, experimental, entre outros-, refletindo as inúmeras fases pelas quais a companhia já passou. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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