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Poder feminino na África é tema de documentário DA ENVIADA A JOHANNESBURGOAlém de mostrar Nadine Gordimer, o documentário "Mulheres Africanas" refaz a trajetória de cinco mulheres que se destacaram no continente africano. Dividem espaço a Nobel da Paz Leymah Gbowee, que liderou um movimento contra a guerra civil na Libéria, Graça Machel, moçambicana ativista de direitos humanos e educação, casada hoje com Nelson Mandela e viúva do presidente de Moçambique Samora Machel, a ex-primeira-ministra de Moçambique Luiza Diogo e a empresária Sara Masasi, da Tanzânia. Dirigido por Carlos Nascimbeni e produzido por Mônica Monteiro, da Cinevideo -que vem se especializando em produções africanas-, o filme está em fase de montagem e deve ser lançado no segundo semestre deste ano. Machel, por exemplo, relata como o ataque ao casamento de meninas foi escolhido como ponto principal de combate dos Elders, ONG fundada por Mandela e da qual ela é uma das principais figuras. "Aos 11, 12 anos, as meninas têm a primeira menstruação e são iniciadas em ritos de casamento em muitos lugares da África. Nenhuma criança dessa idade vai querer casar se tiver consciência de suas possibilidades na vida adulta", diz. "Quando abordamos o casamento prematuro, tocamos de uma vez em cinco problemas: direito à informação, à educação e à realização plena, além dos aspectos de desenvolvimento e da pobreza." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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