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RONALDO LEMOS Marco Civil tem aspecto colaborativo Várias notícias sobre o Marco Civil apareceram na semana passada. Trata-se do projeto de lei para garantir direitos básicos na internet, como privacidade e liberdade de expressão. Depois de meses parado no Congresso, foi nomeada uma comissão para analisá-lo. Há quem aposte na chance de ser aprovado até o meio do ano. Só que as notícias dos últimos dias não falaram de um aspecto fundamental. O Marco Civil não é uma lei qualquer. Ele é a primeira lei 100% colaborativa do Brasil. Foi redigido em um processo inédito de debates pela rede, por quase dois anos. Participaram empresas, associações de classe e também usuários comuns. É um exemplo raro de fórum "híbrido". Pequenos e grandes debatiam juntos. Todos viam as contribuições de todos. O texto surgiu a olhos vistos, o que conferiu status internacional à iniciativa. Há gente convencida de que a experiência pode fortalecer a democracia em outros países. Não por acaso, a equipe que conduziu o processo foi chamada a apresentá-lo na ONU (Organizações das Nações Unidas). Como cada artigo foi intensamente debatido, isso desafia deputados e senadores a fazerem seu dever de casa. Se quiserem propor modificações, vão ter de fundamentá-las muito bem (os debates estão arquivados em bit.ly/1kBQcx). Há um contingente de internautas de olho em como o Congresso irá tratar projeto. As pessoas podem continuar sem saber como são feitas as salsichas. Já com as leis, a situação começa a mudar. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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