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Lucros do 3D são menores do que o esperado

RODRIGO SALEM
DE SÃO PAULO

Quando "O Rei Leão" foi relançado em 3D, em setembro de 2011, rendeu US$ 94 milhões (R$ 172 milhões) -o dobro do orçamento da animação original, de 1994.

O sucesso atraiu os executivos de Hollywood. Cada transposição para o 3D custa, no mínimo, US$ 10 milhões (R$ 18 milhões), bem menos do que o orçamento de um novo filme. Mas o retorno não é tão alto assim.

George Lucas colocou US$ 25 milhões (R$ 46 milhões) em seu "Star Wars: A Ameaça Fantasma 3D" e o relançamento rendeu US$ 57 milhões (R$ 104 milhões) nos EUA. Atuação decepcionante, considerando que o original rendeu quase US$ 500 milhões (R$ 916 milhões).

"Titanic", segunda maior bilheteria da história, não passou do terceiro lugar na estreia, rendendo US$ 17,2 milhões (R$ 31,5 mi), menos que "A Bela e a Fera 3D" (US$ 17,7 milhões ou R$ 32,4 mi).

O investimento de US$ 18 milhões (R$ 33 milhões) na conversão deve ser compensado fora de casa. A China, pequeno mercado em 1998, hoje tem "Titanic" em 2.400 salas e já gerou US$ 11 milhões (R$ 20 milhões).

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