Esquilos e filmes 3D dominam mercado no Brasil

O sucesso de Nicolas Cage não é a única esquisitice do mercado cinematográfico brasileiro. No topo da lista dos filmes mais vistos do ano, está a comédia "Alvin e os Esquilos 3", com uma renda de quase R$ 40 milhões.

Nem mesmo "Jogos Vorazes", que já rendeu US$ 300 milhões (R$ 550 milhões) nos EUA, conseguiu ter a melhor estreia do ano. "A diversão dos esquilos falou mais alto que efeitos, 3D e superproduções", exalta Patricia Kamitsuji, diretora presidente da Fox Film do Brasil.

"Fúria de Titãs 2" foi arrasado por "Jogos Vorazes" nos EUA. Aqui, com uma semana a menos, já superou os números da franquia protagonizada por Jennifer Lawrence.

O fato de ser uma aventura em 3D ajuda. Como os ingressos são mais caros, a renda de "Fúria de Titãs 2" chegou aos R$ 17 milhões contra os R$ 14 milhões de "Jogos Vorazes". O público, porém, é semelhante -cerca de 1,4 milhão de espectadores.

"No Brasil, o livro não é tão famoso, mas estamos satisfeitos. E a sequência, 'Em Chamas', tende a repetir a curva ascendente de 'Crepúsculo'", diz Renata Ishihama, gerente de marketing da Paris Filmes, que distribuiu "Jogos Vorazes" no país.

O brasileiro, de acordo com os números, adora um 3D. "Imortais" é o quarto longa mais visto do ano, com R$ 27 milhões de renda, enquanto, nos EUA, não passou do 38º lugar. É a mesma trajetória de "As Aventuras de Tintim" (5º no Brasil, 44º nos EUA).

Quem está em alta no Brasil é o comediante Adam Sandler. "Cada um Tem a Gêmea que Merece" é a maior bilheteria do ator por aqui, com R$ 20 milhões.