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Novela mira relação patroa-empregada "Cheias de Charme", que estreia amanhã na faixa das 19h da Globo, retrata anseios e perrengues de trio de domésticas Primeiro projeto de dupla de autores na emissora carioca tem até rainha do eletroforró na galeria de vilões EVA JOORYCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA Três palavras definem de que maneira "Cheias de Charme", a nova novela das 19h da Globo, com estreia marcada para amanhã, pretende conquistar o público: emoção, humor e música. A trama conta com três mocinhas, as domésticas Maria da Penha (Taís Araújo), Maria do Rosário (Leandra Leal) e Maria Aparecida (Isabelle Drummond), que se unem para tentar mudar de vida. A receita da trama não dispensa vilões -papéis a cargo de Cláudia Abreu, Aracy Balabanian, Alexandra Richter e Bruno Mazzeo. A história nasceu da vontade dos autores, os estreantes Filipe Miguez, 44, e Izabel de Oliveira, 43, de falar sobre um conflito feminino. "Vimos nas possíveis relações entre duas mulheres, patroa e empregada, duo tão característico da cultura brasileira, e, curiosamente, pouco explorado pela teledramaturgia, um filão de histórias boas", conta Miguez. A produção é mais um passo da Globo em direção à chamada classe C, apesar de Miguez frisar que uma telenovela deve dialogar com todas as classes. "Não vamos falar apenas de domésticas, mas da cultura da periferia e dos ritmos populares", adianta Oliveira. "Os personagens são muito próximos da realidade, parece que você já os conhece, que os vê na rua", resume Taís Araújo. Pouco acostumada a atuar em comédias, ela diz que está aprendendo com Maria da Penha. "Não acho que ela seja uma personagem cômica, mas cim alguém que leva a vida com muito humor e leveza", diz. Já Cláudia Abreu, a quem cabe encarnar uma rainha do eletroforró, descreve sua personagem como uma figura alegre e exuberante. "Interpretá-la me faz muito bem", diz. Ricardo Linhares, que supervisionou a dupla de autores, não interferiu na condução da história. "O supervisor não impõe estilo nem soluções. Cabe a ele ouvir e aconselhar", explica. Linhares conta que se surpreendeu com a forma com que o argumento inicial foi desenvolvido. "Os autores conseguiram encontrar soluções criativas e originais para os conflitos. Vêm depurando um estilo próprio." Taís Araújo faz coro: "Eles brincam sem medo com o cotidiano e com o que é popular", comenta. A diretora Denise Saraceni acredita na importância de conviver com novos escritores: "É o que ajuda o diretor a encontrar maneiras diferentes de contar histórias arquetípicas da teledramaturgia". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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