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Autor não descarta exibir beijo gay em "Avenida Brasil"

DA ENVIADA AO RIO

O autor de "Avenida Brasil", João Emanuel Carneiro, prefere evitar merchandising social em suas novelas.

Se sua trama entrar para a história da dramaturgia como a primeira da Globo a exibir um beijo gay, não será por defesa de causas, ele diz.

Quem pode protagonizar o fato inédito é Roniquito (Daniel Rocha), um suburbano jogador de futebol que Carneiro criou por achar tão instigante quanto o caubói homossexual de Bruno Gagliasso em "América" (2005).

"Não acho tão interessante dramaturgicamente um casal de gays urbanos, em Ipanema ou nos Jardins, por exemplo, só por serem gays. Qual seria o conflito disso?", questiona. "Acho chato."

Com a experiência de acompanhar minuto a minuto a audiência de suas novelas, o autor não tem dúvida de que o público é conservador, ou seja, o ibope cai em cenas tidas como ousadas.

"A decisão precisa ser pensada, porque o país é muito conservador. O medo de as pessoas mudarem de canal é legítimo", explica.

(ER)

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