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Novo Brad Pitt, ator estreia na comédia

Esperança de Hollywood em ter um jovem galã, Channing Tatum protagoniza a versão de "Anjos da Lei" para o cinema

Ele também assina a produção executiva do longa, que é sucesso nos EUA; antes da fama, foi stripper na Flórida

Divulgação
Channing Tatum (à esq.) e Jonah Hill em cena do filme
Channing Tatum (à esq.) e Jonah Hill em cena do filme

RODRIGO SALEM
ENVIADO ESPECIAL A CANCÚN

Em 2004, Channing Tatum fez um acordo com sua professora de dramaturgia: ele teria de ser bom em dez anos.

Não fazer sucesso. Não ganhar dinheiro. Não ser considerado um dos homens mais bonitos do mundo. Mas se tornar um bom ator.

"Só tenho mais dois anos para conseguir isso", brinca Tatum. "Eu tenho me envolvido muito com os filmes, observando como os diretores trabalham. Não penso mais apenas no personagem, mas em toda a produção."

Isso pode ser notado em "Anjos da Lei", que estreia hoje nos cinemas brasileiros -o ator assina pela primeira vez a produção executiva.

No filme, que atualiza para o cinema a série de TV protagonizada por Johnny Depp nos anos 1980, Tatum, 32, surpreende em seu primeiro papel cômico e é a maior esperança de Hollywood em criar um novo Brad Pitt.

Assim como o marido de Angelina Jolie, Channing Tatum começou a carreira em meio a desconfianças sobre seu talento. O fato de atuar em romances açucarados como "Querido John" e em filmes de ação descerebrados do quilate de "G.I. Joe" não mudou a impressão de que o ator era "só um rosto bonito".

"Eu nunca o colocaria na categoria de jovens atores que foram contratados apenas pela aparência", falou ao "New York Times" Steven Soderbergh, diretor de Tatum em três filmes: "A Toda Prova", lançado no Brasil mês passado, e os inéditos "Magic Mike" e "The Bitter Pill".

Em "Magic Mike", Channing Tatum interpreta um stripper, profissão que mantinha na Flórida antes de partir para Hollywood.

"O longa não é minha história, mas foi estranho andar nas ruas de Tampa e entrar no clube em que eu ganhava US$ 75 por noite", diz.

O pagamento poderia ser maior, "mas as mulheres são muito avarentas", ironiza Tatum. "Elas ficavam loucas, arrancavam os cabelos, riam e só colocavam notas de US$ 1 na minha sunga."

Os estúdios, agora, correm para colocar bem mais que US$ 1 na conta bancária do ator. Atualmente, Tatum coleciona dois sucessos em gêneros diferentes.

O romance "Para Sempre", que estreia no Brasil em junho, rendeu US$ 182 milhões (R$ 350 milhões) e ainda não estreou em vários territórios.

"Anjos da Lei" segue o mesmo caminho, com US$ 174 milhões (R$ 335 milhões) em caixa e uma sequência que já foi anunciada.

O desempenho de Tatum no longa sobre policiais disfarçados de estudantes prova que o ator é capaz de segurar projetos diferentes.

"Ele é um dos poucos atores que tem pinta de galã e passa emoção nas telas", diz o parceiro de cena Jonah Hill.

O jornalista viajou a convite da Sony

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