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Escola de cinema de Cuba chega ao Brasil

Instituição expande suas fronteiras e promove três cursos em São Paulo como parte do programa Extramuros

Primeiras aulas da EICTV começam na segunda (21); série de atividades inclui publicação de livros

RODRIGO SALEM
DE SÃO PAULO

A prestigiada Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba (EICTV) está expandindo sua área de atuação para outros países e o Brasil é a primeira parada.

Após uma experiência teste em 2011, a EICTV se fixa em São Paulo com as atividades do programa Extramuros.

A primeira delas é a criação de três cursos intensivos. O primeiro começa na próxima segunda-feira (21), no centro cultural B_arco.

Escrevendo para Atores, Atuando para Roteiristas será ministrado pela argentina Mônica Discépola, diretora de teatro e professora da Universidade de Buenos Aires.

Em junho, a EICTV promoverá mais dois: Montagem Cinematográfica, com o argentino Alberto Ponce, e Roteiro para Curta-Metragem, da espanhola Yolanda Barrasa.

Para Marcelo Müller, representante da escola e roteirista do filme "Infância Clandestina" -co-produção Brasil, Argentina e Cuba-. a troca de ideias pode ser uma saída para a internacionalização do cinema brasileiro. "A maior integração estimularia novos olhares na nossa cinematografia", avalia ele,

Não há planos para uma sede física da escola cubana no Brasil, mas a implantação do Extramuros renderá a publicação de livros editados a partir de aulas magnas e pode gerar uma nova mentalidade entre cineastas locais.

"O problema de base é que a maioria dos produtores, diretores e roteiristas brasileiros não conhece e não está acostumada a trabalhar com gente de outros países", reclama Müller. "A longa tradição de isolamento parece lentamente estar sendo quebrada", diz o representante.

Quem quiser entrar no programa precisará desembolsar R$ 2.000 pelo curso de duas semanas. "É muito caro trazer professores de nível do exterior e a quantidade de alunos é limitada", explica o coordenador. "Um dos nossos objetivos é tentar diminuir o preço para que o curso seja mais acessível."

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