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Em sua estreia como ator, Pete Doherty deixa festival em clima de rock'n'roll

RODRIGO SALEM
ENVIADO ESPECIAL A CANNES

Se nem Kate Moss conseguiu dominar Pete Doherty, ex-baixista do Libertines, como Cannes faria isso? Eram quase 16h quando o músico falou à Folha ontem, durante a divulgação de seu primeiro filme como ator, "Confession of a Child of the Century", de Sylvie Verheyde.

"Eu dormi no corredor do Best Western [cadeia de hotéis baratos]. Eu não consegui achar meu hotel, então fiquei onde o taxista me deixou", disse o roqueiro.

Doherty, semibêbado como estava, é o sonho de qualquer entrevistador. E ele não desviou de nenhum assunto.

Sobre Kate Moss, disse: "Ela me ligava bêbada, mas talvez me ame. Não, ela me odeia. Eu tinha um ursinho de pelúcia que levava para todo canto e ela queimou."

Ao se lembrar de Amy Winehouse, comentou: "Quando ela morreu, eu havia acabado de sair da cadeia e achava que ia morrer também."

Sobre seus shows cancelados no Brasil, o músico disse: "Eu tive um ataque de nervos, não sei bem. Mas me arrependo, estava aprendendo umas palavras em português. Língua esquisita, hein?"

Sobre suas dívidas por causa das drogas, confessou o baixista: "Nem sei o quanto gastei com drogas. Eu nem posso aparecer em Londres [ele mora em Paris hoje] porque devo para muita gente".

Ao imaginar uma possível volta do Libertines, Doherty resume: "Pode acontecer. Se até o Stone Roses voltou..."

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