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Blues para as massas Considerado o "Clapton da renovação" do ritmo negro, Joe Bonamassa chega ao Brasil para shows no Rio e em SP
EDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA” O rock nasceu do blues. Elvis, Beatles e, principalmente, Rolling Stones beberam na fonte do ritmo lamurioso dos negros americanos. Em 2012, se depender de uma emergente geração de artistas, o rock vai voltar ao blues com muita força. O sucesso do Black Keys, dupla que mistura bem os dois gêneros musicais, apenas sinalizou a grande onda. Nos maiores festivais americanos e ingleses, rock, pop e hip-hop agora precisam dividir palcos com Kenny Wayne Shepherd, Philip Sayce e Dana Fuchs. Alguns acabaram de sair da adolescência. O "Eric Clapton" dessa nova leva tem 35 anos, e aos 11 abriu show de B.B. King tocando guitarra como gente grande. Joe Bonamassa é um virtuoso que chega ao Brasil. Ele faz shows no Rio, amanhã, e em São Paulo, no sábado. Aproveitando a vinda, saíram no país três álbuns solo e dois que ele gravou com a sua banda paralela, Black Country Communion. Bonamassa também traz no currículo o álbum mais incensado dessa onda. É "Don't Explain", com 1 milhão de cópias vendidas, gravado com a cantora Beth Hart. Caso raro, porque o blues nunca vendeu muito na história fonográfica. "A gente não vai ficar rico tocando blues, mas o legal é ver vocês pulando", disse Patrick Carney, baterista do Black Keys, à plateia de 50 mil pessoas de seu show no Coachella Festival, em abril. Essa retomada do antigo blues pode ter origem no avanço da música digital. Oli Brown, representante inglês nessa nova turma, diz que passou a se interessar por blues depois que começou a encontrar na internet discos antigos que procurava há tempos nas lojas. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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