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"Vende-se Maconha" explica comércio medicinal da erva Série, que estreia hoje, muda discurso comum sobre uso da planta FERNANDA MENAEDITORA DA “ILUSTRADA” "Vende-se Maconha", que estreia hoje no Discovery, evidencia a eficácia do discurso em moldar nossa percepção sobre determinado tema. A série acompanha o cotidiano do Harborside Healthe Center, o maior centro de venda de maconha medicinal do mundo, com mais de 94 mil clientes cadastrados, em Oakland, na Califórnia -Estado norte-americano que legalizou o uso da planta para fins médicos em 1996. A figura central do programa é Steve DeAngelo, diretor-executivo de Harborside, e sua cruzada para desarticular as associações que comumente se faz ao uso da erva. No vocabulário da produção, sai o termo maconha ("hemp") e entra "medicamento". Saem "traficantes" e entram "fornecedores". Ali, não há "usuários", mas "pacientes" -com câncer, esclerose múltipla, glaucoma ou artrite, que, por recomendação médica, bateram à porta de DeAngelo. O seriado mostra a cadeia produtiva da planta, da plantação ao balcão, passando pelo controle de qualidade. Com uma mudança de discurso, amparada por um mercado legalizado e por informações, saem de cena as polêmica que orbitam o debate sobre a erva e entra o que há de mais prosaico em uma empresa: impostos, queda nas vendas ou falta de entrosamento da equipe, que prova e faz uso de tudo aquilo que vende.
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