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Crítica

Folclore da Bahia irrompe na tela em "Quincas Berro d'Água"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Jorge Amado é, ainda, um valor seguro. Se seu nome não garante o sucesso, ao menos permite montar o negócio, como em "Quincas Berro d'Água" (TC Pipoca, 18h20, 14 anos), a bela história dos amigos que recolhem o finado Quincas, mas simplesmente se recusam a admitir que está morto.

Com o corpo em punho, saem pelo Pelourinho afora. Como o morto é Paulo José, digamos que ele não raro parece mais vivo do que os outros.

Não é um morto-morto, digamos assim: a cada vez que olhamos, o rosto adquire uma outra expressão. Tudo é ambiguidade nessa figura.

Isso à parte, o filme não chega a retomar em imagens o humor elegante da escrita de Amado. O que mais irrompe na tela é mesmo o folclore da Bahia.

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