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Marisa às claras

Cantora, que abre temporada em SP, quebra silêncio de 6 anos com defesa de canções acessíveis e comentários políticos

Fabio Braga/Folhapress
A cantora Marisa Monte posa em hotel em São Paulo
A cantora Marisa Monte posa em hotel em São Paulo

ADRIANA FERREIRA SILVA
DE SÃO PAULO
RODRIGO LEVINO
EDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA”

A uma semana de completar 45 anos (em 1º/7, num dos shows da turnê paulistana, que começa hoje), Marisa Monte diz que se sente fechando ciclos.

Neste ano, encerra o contrato que mantém com a gravadora EMI. "Não faço a menor ideia do rumo que vou tomar. Mas não me preocupo", disse em entrevista à Folha, a primeira em seis anos.

Desde então, foi mãe pela segunda vez (o que a levou à terapia) e lançou um CD recebido com ressalvas por parte da crítica, mas de forte apelo popular. "Sei que a minha música às vezes é tachada de fácil, mas quero que as canções sejam claras, que as pessoas entendam o que canto, mesmo quando falo de temas complexos."

Ela conta ainda como se vale das novas tecnologias para saciar seu interesse por coisas antigas. Discos garimpados em sebos dividem espaço com downloads e streaming. "Gasto um bom tempo pesquisando canções até o período pré-bossa nova, no acervo do IMS."

A intérprete surgida para a MPB em 1989, com um álbum ao vivo que agradou crítica e público, afirma que acompanha a atual cena musical do país -inclusive a leva incessante de novas cantoras que a têm como referência, nas quais diz não se enxergar.

E opina sobre política partidária e ativismo social, que a interessam sobremaneira.

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