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Na TV paga, Dr. Pet amplia sua 'clientela' Zootecnista Alexandre Rossi, que treinava animais em quadro na Record, incorpora tigres e araras à sua 'arca de Noé' "Missão Pet" estreia nesta terça, no NatGeo, com abordagem mais séria e científica do que a do projeto anterior DE SÃO PAULOAlexandre Rossi se propôs a ensinar as elefantas Honey e Bambi a sugar água de um balde e delicadamente esguichá-la em outro recipiente. "Elas precisam aprender para sofrer menos", explica o zootecnista, durante as gravações de seu novo programa, num zoológico em Itatiba (84 km de SP). Se esse treinamento de Rossi -conhecido pelo extinto quadro "Dr. Pet", no "Domingo Espetacular" (Record)- der certo, a dupla não precisará de sedação para um exame de rotina capaz de detectar tuberculose. O público poderá acompanhar se ele tem ou não sucesso na empreitada a partir de terça-feira, quando estreia no NatGeo a série "Missão Pet", composta por 26 episódios. Entre os novos alunos do zootecnista e especialista em comportamento animal estão um casal de tigres, um grupo de araras, aranhas, um furão e a ciumenta macaca de estimação do jogador Emerson Sheik, do Corinthians. Cachorros e gatinhos, é claro, continuam tendo vez. MAIS SERIEDADE Na atração que o projetou, Rossi ajudava famílias a resolver problemas de convívio com os pets, sempre na companhia de uma assistente canina, a vira-lata Estopinha. "Agora, ela vai aparecer quando a presença for justificada pela necessidade [de ajudar no treinamento de um animal]. O foco está mais sério. Os produtores quiseram tirar essa coisa meio infantilizada de eu ficar conversando com o cachorro", diz ele. Edu Sallouti, produtor-executivo da série, encomendada pelo canal à produtora Nation Filmes, diz que, ao desenvolver o formato, uma grande preocupação era que os casos tivessem um sólido embasamento científico. "A ideia era que o Rossi desse respostas com amparo na ciência, sem aquela coisa mágica que o César Millan faz no 'Encantador de Cães' [da RedeTV!]. A NatGeo preza por esse critério científico." COM CORAGEM Esse tom mais adulto do que o do "Dr. Pet" implica na abertura à possibilidade de insucesso na lida com alguns animais. "Não houve fracassos no que gravamos até agora. Ele [Rossi] é meio 'orgulhosinho', mas sabe que vamos assumir se tiver uma eventualidade", avisa Sallouti. Rossi diz que fica mais à vontade no "Missão Pet". "Antes, sentia que era um personagem. Agora está mais parecido com o que sou mesmo profissionalmente, com as dúvidas e frustrações." "Em vez de bancar o super-herói, tenho cuidado com o que mostramos, porque as pessoas imitam em casa. Minha missão é conseguir que cães e outros animais sejam integrados à nossa sociedade de uma maneira respeitosa e segura para os dois lados", afirma. (elisangela roxo) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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