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Crítica Dança

Em SP, Nederlands reafirma excelência como companhia

FLÁVIA COUTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A dança em seu estado mais humano. É o que pode resumir os espetáculos que a holandesa NDT1 (Nederlands Dans Theater 1) trouxe ao Brasil.

Após a recente saída do seu mais inventivo diretor, o tcheco Jiri Kylián, a companhia que despontou no cenário internacional nos anos 1990 viu nesse momento de mudança uma oportunidade para reafirmar sua excelência.

No Municipal de São Paulo, a NDT1 mostrou espetáculos assinados pelo novo diretor, o inglês Paul Lightfoot, em parceria com a espanhola Sol León. "Sehnsucht" (2009) mostra dois bailarinos em uma caixa suspensa que se movimenta como um microuniverso em rotação: o quadrado muda de posição enquanto a dupla dança.

"Schmetterling" (2010), por sua vez, parece criar uma fenda na realidade.

Ao longo do espetáculo, a imagem de um céu iluminado é revelada ao fundo do palco -ambiente que faz referência à condição humana de transformar-se à medida que experimenta o mundo.

O que há de mais precioso na cena da NDT1 é a matéria humana. Com alto domínio técnico, os bailarinos fluem, todos com uma presença cênica que apenas artistas completos podem apresentar.

NEDERLANDS DANS THEATER 1

AVALIAÇÃO: ótimo

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