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Festival de Chicago mantém espírito de revelar bandas

Sétima edição do Pitchfork Music terá transmissão de seus shows pela internet

ISABELLE MOREIRA LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CHICAGO

Se cumprir tudo o que promete, o Pithcfork Music Festival 2012 deve deixar Chicago ainda mais quente do que esteve nos últimos dias, quando os termômetros chegaram a registrar 40 graus.

A sétima edição do evento começa hoje, com nome e curadoria do site pitchfork.com, especializado em música independente.

Com 47 bandas na programação, o festival pretende mostrar em três dias para um público estimado em 50 mil pessoas o que há de melhor e mais novo em rock, pop, eletrônica e rap.

Neste ano, entre as principais atrações estão a cantora canadense Feist, a banda de rock eletrônico Hot Chip, o Vampire Weekend -que faz uma mistura de afropop e rock moderninho-, a cantora de synth pop Grimes, o grupo nova-iorquino Dirty Projectors, o expoente do rap Big K.R.I.T. e a banda de grrrl rock Wild Flag.

Não se espante se as bandas não são famosas o suficiente para serem consideradas o carro-chefe de um festival ou até mesmo se você não conhece os nomes.

Assim é o Pitchfork, um festival de médio porte (apesar de ter três palcos, há apenas dois grupos tocando ao mesmo tempo) que prefere revelar tendências a priorizar superbandas de sucesso como fazem seus pares também norte-americanos Coachella ou Lollapalooza.

Além dos artistas já citados, estarão no line-up bandas que existem há tempos mas têm pouca visibilidade ou pouco tocam em festivais: The Olivia Tremor Control, Godspeed You! Black Emperor e Chavez, todas formadas nos anos 1990.

Há espaço também para artistas que estão começando a aparecer e já prometem, como as duplas Japandroids e Purity Ring, e os cantores Ty Segall, Nicolas Jaar e Willis Earl Beal.

Além disso, sobem ao palco nomes de quem ainda não se ouviu falar muito. Entre eles, The Psychic Paramount, Iceage, Outer Minds.

Na programação deste ano do Pitchfork, também chama a atenção a forte presença de artistas canadenses.

No primeiro dia, por exemplo, eles representam um terço do line-up. Além de Feist, Tim Hecker, Dirty Projectors e Japandroids são do país.

Outra diferença em relação aos festivais que são realizados no Brasil é o horário. Em uma cidade que tem cinco meses de inverno em média, dias de sol devem ser comemorados. Sendo assim, os shows são realizados à tarde, a partir das 15h, na sexta, e do meio-dia, no sábado e no domingo. A última apresentação de cada dia está marcada para as 20h30.

Para quem não for ao Union Park, o site oficial do festival transmitirá todos os shows pela internet.

Os passes para os três dias e os ingressos para o sábado estão esgotados.

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