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Crítica série

Não há promessas de redenção no quinto ano de 'Breaking Bad'

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

Não há redenção para Walter White (Bryan Cranston), e se a evolução do professor de química convertido em traficante de metanfetamina não tinha deixado isso claro até agora, a cena em "flash-forward" que abre a quinta temporada deixa.

Sozinho, cabeludo (sim!) e pouco afim de conversa, Walt -ou Heisenberg ou Mr. White- está em fuga, identidade falsa em punho, barba crescida, comprando escopetas em algum lugarejo dos Estados Unidos.

Volta tudo, e temos o prenúncio do que deve ser esta última temporada da genial série "Breaking Bad" (que será dividida ao meio).

Na falta de um Salamanca, um Gus Fring ou qualquer antagonista claramente do lado negro da força, é com os seus que Walt se contrapõe.

Tenta romper com o advogado Saul (Bob Odenkirk), rivaliza com Mike (Jonathan Banks; sim, Mike vive), tropeça nas trapalhadas de Skyler (Anna Gunn), escanteia Jesse (Aaron Paul) e, cada vez mais, antagoniza com Hank (Dean Norris), seu cunhado que é agente antidrogas.

Quem é mocinho, quem é bandido? "Tio Hank é um herói!", exclama o ingênuo Walter Jr. (RJ Mitte) a certa altura, na promessa de um desfecho nervoso. Quem gosta da série, afinal, não torce por mocinhos.

O canal AXN ainda não tem previsão para estreia do 5º ano de "Breaking Bad" no Brasil. Nos Estados Unidos, a série voltou a ser exibida no último domingo.

'BREAKING BAD' - 5º ANO
AVALIAÇÃO ótimo

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