Índice geral Ilustrada
Ilustrada
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Crítica Suspense

Com roteiro ridículo, "Armadilha" faz público cair na risada

CRÍTICO DA FOLHA

"Armadilha" pode ser considerado um avanço para o roteirista Chris Sparling.

Em seu último filme, "Enterrado Vivo", um pobre coitado acordava dentro de um caixão e só tinha um celular e um isqueiro para tentar se salvar.

Agora, Sparling mostra-se mais ambicioso e dá mais espaço a seus personagens: os infelizes se veem trancados dentro de um... de um... por favor não me xingue, juro que não é mentira... dentro de um caixa automático!

Mas não é um caixa automático qualquer: esse é estrategicamente colocado numa esquina deserta de um bairro mal iluminado.

Nele entram três pessoas: dois yuppies do mercado financeiro e uma patricinha gostosa, todos voltando da festa de Natal da firma.

Depois de sacar seu suado dinheirinho, o trio percebe que está sendo observado por um sujeito misterioso. A desconfiança dá lugar ao terror depois que o meliante mata um pobre coitado no meio

da rua.

Depois disso, sucedem-se diálogos como: "Ligue para a polícia!", "Não posso, esqueci meu celular no carro!" e "A temperatura está caindo, nós vamos morrer de

frio aqui!".

O roteiro é tão estrambólico e ridículo que o espectador acaba caindo na risada.

Sem querer estragar a surpresa, mas a coisa chega a um ponto em que o assassino tenta afogar os yuppies dentro do caixa automático.

Como filme de terror, "Armadilha" merece a cotação "ruim". Mas é uma das melhores comédias em cartaz na cidade.

(ANDRÉ BARCINSKI)

ARMADILHA
DIREÇÃO David Brooks
PRODUÇÃO EUA/Canadá, 2012
ONDE Playarte Bristol, Internacional Guarulhos Cinemark e circuito
CLASSIFICAÇÃO 14 anos
AVALIAÇÃO ruim

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.