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Crítica Suspense Com roteiro ridículo, "Armadilha" faz público cair na risada CRÍTICO DA FOLHA"Armadilha" pode ser considerado um avanço para o roteirista Chris Sparling. Em seu último filme, "Enterrado Vivo", um pobre coitado acordava dentro de um caixão e só tinha um celular e um isqueiro para tentar se salvar. Agora, Sparling mostra-se mais ambicioso e dá mais espaço a seus personagens: os infelizes se veem trancados dentro de um... de um... por favor não me xingue, juro que não é mentira... dentro de um caixa automático! Mas não é um caixa automático qualquer: esse é estrategicamente colocado numa esquina deserta de um bairro mal iluminado. Nele entram três pessoas: dois yuppies do mercado financeiro e uma patricinha gostosa, todos voltando da festa de Natal da firma. Depois de sacar seu suado dinheirinho, o trio percebe que está sendo observado por um sujeito misterioso. A desconfiança dá lugar ao terror depois que o meliante mata um pobre coitado no meio da rua. Depois disso, sucedem-se diálogos como: "Ligue para a polícia!", "Não posso, esqueci meu celular no carro!" e "A temperatura está caindo, nós vamos morrer de frio aqui!". O roteiro é tão estrambólico e ridículo que o espectador acaba caindo na risada. Sem querer estragar a surpresa, mas a coisa chega a um ponto em que o assassino tenta afogar os yuppies dentro do caixa automático. Como filme de terror, "Armadilha" merece a cotação "ruim". Mas é uma das melhores comédias em cartaz na cidade. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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