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Popular HQ francesa é publicada no Brasil Protagonista, garoto Titeuf se depara a todo momento com atos libidinosos dos adultos THALES DE MENEZESEDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA” O que mais surpreende nos dois álbuns de Titeuf lançados agora em português é a longa demora para que esse personagem consagrado na França chegasse ao Brasil. Titeuf não tem nada de alternativo. É um sucesso entre os franceses, com mais de 2 milhões de livros vendidos, desenho animado na TV e vários produtos licenciados. Criado em 1992 pelo suíço Philippe Chappuis, de nome artístico Zep, o garoto Titeuf tem uma idade não precisa, algo entre oito e 11 anos, e doses fartas de curiosidade. Nas histórias, o menino e sua turma se defrontam com o mundo adulto, principalmente o lado mais safado dos crescidos. No universo de Zep, o sexo é desenfreado, provocando em Titeuf as mais estapafúrdias conclusões. A editora Vergara & Riba faz bem ao introduzir o guri ao público brasileiro com o lançamento dos primeiros álbuns de Titeuf, "Deus, o Sexo e os Suspensórios", de 1993, e "O Amor É Nojento", de 1994. Zep acertou a mão logo de cara. Nesses trabalhos já aparece a fórmula vencedora que ele repetiria em mais de uma dúzia de álbuns posteriores. Alguns críticos acham que a qualidade dos gibis caiu nos últimos anos, com Zep mais preocupado com a produção de Titeuf para a TV, mas a popularidade segue inabalável. Titeuf traz um humor peculiar, alternando sutileza e escracho. O efeito no leitor é do tipo "ame ou odeie". Os franceses amam, enquanto outros países não exibem a mesma empolgação. Os brasileiros, que sempre acolheram muito bem "Astérix", podem gostar de Titeuf. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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