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Heróis da resistência Peças como "O Idiota" e "O Livro de Itens do Paciente Estevão" testam limites da plateia em encenações de até sete horas
ENVIADA ESPECIAL AO RIO Num sábado de altas temperaturas no Rio, a bailarina Lidia Laranjeira, 32, e seu marido, o engenheiro Francis Oliveira, 32, colocaram dentro de uma sacola de passeio canga, almofadas, garrafa de vinho, frutas, biscoito e ingredientes para chimarrão. Só que eles não iam à praia. O local escolhido para o piquenique foi o terraço de uma fábrica de doces desativada, em Santo Cristo, bairro na região portuária carioca, durante os intervalos das sete horas da peça "O Idiota". Estivessem eles na plateia de "Crepúsculo dos Deuses", ópera de Wagner que estreia em agosto, no Theatro Municipal de São Paulo, poderiam dispensar o lanche e fazer um jantar durante o único intervalo em meio às seis horas de apresentação. Para quem tem fôlego para espetáculos longos, há ainda a opção de assistir às cinco horas da nova peça de Felipe Hirsch, "O Livro de Itens do Paciente Estevão", em cartaz no Rio. Está aberta a temporada das provas de resistência nos teatros. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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