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Em cinco horas

Hirsch dirige seu espetáculo mais ambicioso

DE SÃO PAULO

"O Livro de Itens do Paciente Estevão" é o projeto mais ambicioso do diretor Felipe Hirsch, 40.

A peça, que estreia em São Paulo em 7 de Setembro, no Sesc Belenzinho, adapta o livro "O Paciente Estevão", de Sam Lipsyte.

O escritor integra um núcleo -que inclui Hirsch, o dramaturgo americano Will Eno e Daniela Thomas- responsável por espetáculos como "Temporada de Gripe" e pelo roteiro do filme "Insolação".

O diretor carioca diz que, desde 2004, vem tomando fôlego para realizar a montagem, que acompanha a saga de um homem diagnosticado com uma misteriosa doença letal.

Para narrar esta história, Hirsch reúne os conceitos que desenvolveu ao longo dos 19 anos da Sutil Companhia de Teatro, trabalhando com vídeo. Usa trilha sonora elaborada, detalhes minuciosos de cenografia -a cargo de Daniela Thomas- e concepção visual dos personagens criada pelo quadrinista Rafael Grampá.

Hirsch define a obra como uma "Disneylândia macabra". "Ás vezes parece uma fábula, mas é dark, sombria", diz.

"Fomos surpreendidos pela duração de cinco horas. É uma consequência do que deveria ser mostrado", afirma o diretor.

Hirsch está à frente de duas óperas ("Violanta", de Eric Korngold, e "Uma Tragédia Florentina", de Alexander von Zemlinsky), que estreiam em outubro, no Theatro Municipal (SP).

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