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Crítica

'A Pele que Habito' mostra um inferno fascinante de Almodóvar

É um belo título "A Pele que Habito" (Max, 22h, 16 anos). Designa, por um lado, essa estranha distância que cada um pode sentir entre o próprio corpo e o espírito, como se fossem ambos entidades autônomas.

Mas também nos leva a pensar sobre os avanços da ciência, que tanto tem transformado o corpo.

E aqui o diretor espanhol Pedro Almodóvar coloca em cena, para começar, um cientista capaz de mirabolantes invenções em matéria de operação plástica.

Invenções que fazem da aparência pouco mais do que uma aparência.

À hipótese de transformação total do corpo, de recuperação de um ser após sua morte, Almodóvar acrescentará outros aspectos, também rocambolescos, a criar para o doutor Ledgard (Antonio Banderas) e seus próximos um inferno fascinante.

(INÁCIO ARAUJO)

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