Tarrafa Literária abre quarta edição hoje

Começam hoje os debates da quarta edição da Tarrafa Literária, festival internacional de literatura que ocorre em Santos (SP).

Os eventos, 12 nesta edição, acontecem no Teatro Guarany (pça. dos Andradas, 100). "Queremos fazer uma grande festa literária. Vamos abordar música, futebol, filosofia. É uma coisa séria sem ser sisuda", diz José Luiz Tahan, organizador.

Às 15h, Lobão fala de sua autobiografia, "50 Anos a Mil", escrita com o jornalista Claudio Julio Tognolli.

A música também é o tema da mesa seguinte, com o compositor Gilberto Mendes e o ensaísta José Miguel Wisnik.

Um debate sobre a África fecha o dia, às 19h, com o angolano José Eduardo Agualusa e o brasileiro Nei Lopes.

Na sexta, Ricardo Lísias ("O Céu dos Suicidas") e Javier Contreras ("O Dia em que Eu Deveria Ter Morrido") comentam suas obras, às 15h.

Paixão pelos Livros (17h) é o tema da conversa entre o editor Pedro Paulo Sena Madureira e o jornalista Jerônimo Teixeira. Já Humberto Werneck ("O Santo Sujo - A Vida de Jayme Ovalle") e Paulo Lins ("Cidade de Deus"), às 19h, comentam as fronteiras entre realidade e ficção.

No sábado, o futebol marca a primeira mesa, às 15h. Pepe e Coutinho comentam suas carreiras. Depois, às 17h, acontece um bate-papo entre Adriana Falcão ("A Máquina") e o colunista da Folha José Roberto Torero ("O Chalaça").

A programação de sábado acaba em tom politicamente incorreto. O colunista da Folha Luiz Felipe Pondé ("Guia Politicamente Incorreto da Filosofia") e Leandro Narloch ("Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil") destilam ironia às 19h.

Domingo traz debate sobre quadrinhos com Lourenço Mutarelli ("O Cheiro do Ralo") e Fernando Gonsales ("Níquel Náusea").

Às 17h, a ciência invade o palco do festival com Miguel Nicolelis, considerado um dos 20 maiores cientistas do mundo pela revista "Scientific American", e neurocirurgião Edson Amâncio.

Por fim, a última mesa da Tarrafa Literária reúne José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e o empresário carioca Ricardo Amaral para falar de memória.

Para participar da Tarrafa, basta levar, para cada sessão, um livro usado, que será doado a instituições beneficentes.