Falta espaço atrativo para o público que vai ao museu

A inexistência de serviços como café e livraria, o mural da linha do tempo atualizado somente até o ano 2000, a falta de mangueira de combate a incêndio e alguns murais expositivos riscados são, segundo o Instituto da Arte do Futebol Brasileiro, alguns dos exemplos de mudanças necessárias no local.

"Os serviços oferecidos ao visitante não podem se restringir a visitas à exposição e ao acervo. Um ambiente acolhedor, que desperta o interesse à visita e também o retorno, prevê serviços", diz o instituto em nota.

Para a manutenção do museu neste ano, o governo paulista repassará à instituição R$ 3 milhões.

Mas, para implementar as mudanças sugeridas no contrato de gestão assinado com a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, o Instituto da Arte do Futebol Brasileiro planeja aumentar as receitas do museu.

Entre os planos da organização social estão a instalação de um café, de uma loja e de uma livraria e o aumento da captação de recursos oriundos do setor privado.

O novo gestor elogia o antecessor em pontos como a obtenção de visitação expressiva e a qualidade do serviço educativo e das exposições temporárias -entre as de maior sucesso de público está a dedicada a Clarice Lispector (1920-1977).

Pioneiro na condição de espaço dedicado a um idioma, o museu é um dos mais visitados do país, com média de 900 visitantes por dia. O espaço expositivo aposta no audiovisual (com vídeos exibidos num telão) e na interatividade.

OUTRO LADO

A Poiesis informou que todos os problemas apontados pelo novo gestor do Museu da Língua Portuguesa seriam sanados num próximo contrato de gestão com a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, caso ele fosse renovado.