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Espaço Itaú Augusta celebra 20 anos com mostra retrospectiva

Já se vão quase 20 anos desde que a rua Augusta foi tomada por filas de cinéfilos à espera de mais uma sessão de "Banquete de Casamento", filme do diretor Ang Lee.

Numa época pré-internet e seus downloads instantâneos, era no Espaço Banco Nacional -depois Unibanco e hoje Itaú- que cineastas iniciantes mostravam seus trabalhos. Ele abriu as portas no dia 6 de outubro de 1993.

O complexo começa hoje as comemorações de duas décadas com uma mostra retrospectiva de filmes brasileiros.

Ela apresentará 25 filmes de diretores brasileiros que tiveram destaque na programação do espaço.

De "Carlota Joaquina" (1995), de Carla Camurati, a "Madame Satã" (2001), de Karim Aïnouz, todos os títulos serão exibidos em película.

O encerramento será no dia 13 com a exibição da cópia restaurada do longa "Cabra Marcado para Morrer", (1984), de Eduardo Coutinho. A programação completa está em itaucinemas.com.br.

Há três semanas, o espaço fechou as portas para comemorar 20 anos de cara nova.

Entre as mudanças feitas estão a implementação de um sistema de lugares marcados para todas as salas do complexo do centro.

Muitas delas, no entanto, são mudanças cosméticas: estofamento das cadeiras e mais espaço no hall de entrada.

A sala 1, localizada no térreo, perdeu os banheiros, que foram transferidos para o lado de fora, num esforço de modernização do local. Agora também há um discreto desnível, melhorando a visibilidade das fileiras.

Outras alterações importantes, no entanto, ficarão para uma segunda etapa, como a melhora no sistema de som e de projeção -em 2013, as salas serão digitalizadas.

"Nosso diferencial sempre foi a programação, que aposta em títulos independentes", afirma Adhemar Oliveira, diretor de programação dos Espaços Itaú de Cinema.