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Acordo sobre adoção de livro de Monteiro Lobato segue incerto

Apesar do Supremo comemorar avanços, divergências entre MEC e Iara permanecem

DO ENVIADO A BRASÍLIA

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, comemorou anteontem os avanços durante uma audiência de conciliação para discutir a adoção do livro "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, no Programa Nacional Biblioteca na Escola, do governo federal. Mas o acordo entre as partes ainda está longe de ser concretizado.

A princípio, os proponentes da ação (o Instituto de Advocacia Racial, do Rio, e o técnico em gestão educacional Antonio Gomes da Costa Neto) sinalizaram que desistiriam da ação caso o Ministério da Educação implemente medidas concretas acerca do livro em questão, como a capacitação de professores sobre o tema e a veiculação de uma nota explicativa sobre o racismo presente na obra.

As partes se encontrarão novamente em Brasília, no próximo dia 25.

A maior divergência está no quanto o MEC -que diz já fazer sua parte- estará disposto a ceder para evitar que a discussão chegue ao plenário do Supremo, caso não haja conciliação.

"O MEC diz que capacitou pouco mais de 60 mil professores num universo de quase 2 milhões. É pouco", Humberto Adami, rebate o advogado do Iara. (MM)

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