Fest Rio vai de musicais pop a filmes de terror

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	Cena do filme "Moonrise Kingdom", atração do Fest Rio

Quem gosta de cinema não liga muito para sol e praia. Mas é impossível negar que o Festival do Rio tem um trunfo na paisagem.

"É uma cidade que exerce uma sedução, então facilita para trazer convidados", confirma Ilda Santiago, diretora do evento, cujo orçamento gira em torno de R$ 7 milhões e tem apoio da prefeitura.

O rótulo de evento popular também ajuda o Fest Rio, que começa hoje e traz uma seleção de mais de 400 longas, divididos em 30 cinemas.

Entre as atrações mais chamativas, estão "Moonrise Kingdom", de Wes Anderson, que abriu Cannes; "O Segredo da Cabana", terror escrito por Joss Whedon ("Os Vingadores"); a sensação "Beasts of The Southern Wild"; "Argo", de Ben Affleck, destaque em Toronto; o documentário "Marley", de Kevin MacDonald ("O Último Rei da Escócia"), sobre Bob Marley; e "Bad 25", no qual Spike Lee revê as gravações de "Bad", de Michael Jackson.

ESPAÇO BRASILEIRO

Algumas produtoras brasileiras aproveitam o Fest Rio para lançar seus longas nacionais no tapete vermelho do Cine Odeon, apinhado de fotógrafos e curiosos.

"A Mostra tem prestígio internacional, mas o Rio é mais popular", confirma o produtor Rodrigo Teixeira, que lança no Rio "O Gorila", novo de José Eduardo Belmonte.

O filme faz parte da mostra competitiva Première Brasil, que terá outros destaques inéditos como "Entre Vales", novo de Philippe Barcinsky; "Meu Pé de Laranja Lima", adaptação de Marcos Bernstein; a animação "Uma História de Amor e Fúria", de Luiz Bolognesi; e "Jards", de Eryk Rocha, sobre Jards Macalé.