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Coleção traz a história do jazz pelas canções de Louis Armstrong

Álbum, a ser lançado no domingo, relembra o intérprete de "What a Wonderful World"

DE SÃO PAULO

Por sua liberdade rítmica, seu fraseado único e a valorização dos solos, Louis Armstrong (1901-1971) conferiu ao jazz suas linhas mestras antes que o resto mundo desse ao ritmo seu devido valor.

O legado do músico compõe o 13º volume da Coleção Folha Grandes Vozes, que chega às bancas no domingo.

O disco reúne as canções "Dream a Little Dream of Me", "Hello, Dolly!" e "Cabaret".

Armstrong nasceu em uma família pobre e cresceu em um bairro operário de Nova Orleans, no sul dos Estados Unidos. O pai, William, abandonou a família quando o artista ainda era criança.

O menino frequentou a Fisk School for Boys onde, pela primeira vez, entrou em contato com a música. Passou a entrar escondido em bares de música perto de casa para ouvir e ver os cantores.

A música de Armstrong começou a amadurecer durante as décadas de 1930 e 1940, quando começou a compor grandes solos de trompete.

Em 1967, gravou a eterna "What a Wonderful World" -também parte do volume.

A canção, escrita especialmente para ele, foi lançada no outono daquele ano, para que servisse de antídoto ao carregado clima racial e político dos Estados Unidos.

Nos anos seguintes, integrou várias bandas e participou de filmes em Hollywood.

Armstrong morreu vítima de um ataque cardíaco em 1971, aos 69 anos, meses após se apresentar em Nova York.

Segundo familiares, as palavras finais do músico foram: "Tive meu trompete, uma vida linda, o jazz. Posso dizer que me sinto realizado".

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