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Galeria reúne neoconcretos em Nova York

VERENA FORNETTI
A galeria Dickinson, em Nova York, exibe obras de expoentes da arte concretista brasileira, como Lygia Clark e Hélio Oiticica.
Cerca de 40% das peças estão à venda e os preços podem ultrapassar US$ 3 milhões (R$ 5,25 milhões).
Entre os cerca de 40 trabalhos expostos, dos anos 1950 aos 1960, estão esculturas da série "Bichos", de Clark, artista mais cara da mostra. Geraldo de Barros, Judith Lauand, Maria Leontina, Ivan Serpa, Willys de Castro, Raymundo Colares, Almir Mavignier, Mira Schendel e outros também estão na exibição.
Hugo Nathan, presidente da galeria Dickinson, diz que os neoconcretos estão na moda. E as obras ainda são consideradas baratas.
Ele destaca que os mercados em países emergentes, especialmente a China, vivem um boom tanto para a venda quanto para a criação de arte contemporânea. "Mas o mais forte desses mercados de criação é o Brasil", afirma.
Para o curador Olivier Berggruen, um dos objetivos da exibição é mostrar a passagem da arte concreta para a neoconcreta, que dá mais espaço para a intuição e valoriza o diálogo com a arquitetura.
"O interesse [por esse movimento] não é novo, mas está mais pronunciado agora." Ele ressalta que retrospectivas de arte brasileira feitas recentemente encorajaram essa procura.

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