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Courtney Love mostra seio, xinga colega e ameaça abandonar palco

Ex-viúva de Kurt Cobain deu show à parte ontem no SWU e cantou covers de Stones e U2

Duran Duran, que tocou ao mesmo tempo que a cantora, cativou o público do festival com seu pop eficiente

CAROL NOGUEIRA
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
THALES DE MENEZES
ENVIADOS ESPECIAIS A PAULÍNIA

Em dia de chuva forte e brigas internacionais, a segunda noite do festival SWU, em Paulínia (a 117 km de São Paulo) dividiu o público às 21h, quando dois nomes importantes de gerações diferentes se apresentavam em palcos distintos.
No palco New Stage estava o Hole, a banda de Courtney Love, eterna viúva de Kurt Cobain. Na apresentação, o que menos importa são as músicas que ela canta. Mais parece um show de comédia stand-up misturado com karaokê. Ela cantou Lady Gaga ("Bad Romance"), Stones ("Sympathy for the Devil") e U2 ("The Fly"). A última, segundo ela, porque "Bono nunca me convidou para abrir um show do U2".
Love também chegou a deixar o palco por causa de um cartaz com a imagem de Cobain e só voltou quando, a pedido do guitarrista, todo mundo a chamou de volta. "Para ela voltar, vocês têm de dizer que o Foo Fighters é gay". Antes, ela já havia xingado Dave Grohl. "Você não tem que conviver com o fantasma de Kurt e com a filha dele", disse ao rapaz com o cartaz.
Polêmica como sempre, Love tirou a blusa e ficou com os seios de fora, o que foi mostrado na transmissão ao vivo do canal Multishow.
No Energia, o maior do evento, os ingleses do Duran Duran mostravam seu pop eficiente. Não foi o show saudosista que se poderia esperar de uma banda que reinou nos 1980. Com músicas do recente "All You Need Is Now", a apresentação passeou por décadas de sucesso.
Com figurinos brilhantes, o vocalista Simon Le Bon foi simpático, descendo à plateia para cantar com um fã.

CHUVA
A chuva pesada que caiu ontem à tarde em Paulínia causou uma briga envolvendo o Ultraje a Rigor, Chris Cornell e Peter Gabriel.
O show da banda brasileira foi adiado e, antes que subisse ao palco, a equipe de Peter Gabriel (que tocaria depois de Cornell) teria exigido que o Ultraje tocasse apenas meia hora.
Houve uma discussão seguida de troca de socos entre os membros das equipes das bandas ao lado do palco.
"A gente já fica com o som pior e vem um babaca desse fazer merda aqui", reclamou Roger Moreira, líder do Ultraje, no microfone. Ao fim, o som do equipamento foi cortado durante "Marylou".
Passada a confusão, Cornell tocou em formato acústico sucessos de sua carreira solo e dos discos que gravou com o Soundgarden.
Mais cedo, Zé Ramalho fez uma apresentação de canções conhecidas de sua longa carreira, com o público cantando juntos hits como "Admirável Gado Novo" e "Frevo Mulher".
Todo de preto, recebeu muito carinho da plateia, repleta de gente com camisetas da banda americana dos anos 70 Lynyrd Skynyrd, que fecharia a noite. (Colaborou Iuri de Castro Tôrres)

Acompanhe a cobertura do evento na
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